Mudanças na tipologia das pequenas igrejas espanholas na América por razões estruturais: como a vulnerabilidade sísmica foi reduzida no Chile atual
DOI:
https://doi.org/10.37558/gec.v21i1.1088Palavras-chave:
Igrejas, terramotos, América, barroco andino, estruturas de alvenaria, estruturas de madeiraResumo
Não existem estudos que confirmem a existência, em áreas de alto risco sísmico, de um número significativo de estruturas históricas que resistiram a terramotos durante vários séculos. O presente estudo confirma a existência na atualidade, numa região do Chile (a região de Arica e Parinacota), de praticamente todas as igrejas paroquiais que foram construídas durante a colonização espanhola (nos séculos XVI e XVII). A permanência destas igrejas prova que tem sido possível proporcionar alguma segurança estrutural sísmica às construções do património histórico. O estudo histórico-construtivo aqui apresentado providencia as chaves de como fazê-lo: inicialmente, os espanhóis incorporaram uma série de modificações chave no seu sistema estrutural europeu para reduzir a vulnerabilidade sísmica e, além disso, estas construções sobreviveram até aos dias de hoje porque os seus utilizadores intervieram nelas, mantendo as estruturas originais com as mesmas técnicas, sem a utilização de novos materiais ou sistemas estruturais.
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